Todos sabem o que são gaivotas. Aves que são facilmente encontradas voando junto às costas oceânicas. Geralmente vistas em bandos, fazendo voos baixos, próximo a barcos de pesca. As gaivotas têm instintos e comportamento simples. Procuram achar seu grupo e juntas se alimentam das migalhas e sobras que os marinheiros jogam ao mar. Se contentam com pouco. Não fazem nada de mais ousado para obterem algo melhor. Vivem sempre voando baixo com um desempenho medíocre.
Comportam-se assim porque foram acostumadas com essa miséria. A baterem as asas com o mínimo de esforço para conseguirem seus restos de comida.
Porém, uma ou outra tem a ousadia de procurar voar mais alto. Sentir o cheiro de ares diferentes daqueles que está acostumada a sentir nas encostas, e todas tem a capacidade de fazer isto. Logo, com uma visão de horizonte mais ampla, percebe a existência de cardumes de peixes. Da mesma maneira que ousou voar mais, também ousa aprender a pescar. Desafia-se a dar mergulhos fulminantes contra a superfície do mar. Após algumas tentativas, emerge vitoriosa com um peixe vivo, fresco e suculento em seu bico. Ela não é mais dependente das migalhas. Ela sabe voar alto, procurar e pescar seu próprio alimento.
Não somos diferentes das gaivotas. Se quisermos podemos ficar acostumados com o pouco, “voando baixo” na mesmice e fazendo tudo que nosso “bando” faz. Os que têm coragem voam alto e procuram aprender o mundo a sua volta. Estudar seus oceanos. Se misturar a novos grupos, conhecendo novos hábitos e línguas. O que não podemos é ficar acomodados em nossos ninhos esperando as migalhas serem jogadas. Todos podemos pescar os nossos próprios peixes.
*Discurso dado pelo padre Vilson Groh à uma plateia de 100 estudantes do Pré-Vestibular da Cidadania na dependências do Colégio Energia na primeira semana de aula de 2011.
Retirado de http://ccea.org.br/blog/?p=2961
Comportam-se assim porque foram acostumadas com essa miséria. A baterem as asas com o mínimo de esforço para conseguirem seus restos de comida.
Porém, uma ou outra tem a ousadia de procurar voar mais alto. Sentir o cheiro de ares diferentes daqueles que está acostumada a sentir nas encostas, e todas tem a capacidade de fazer isto. Logo, com uma visão de horizonte mais ampla, percebe a existência de cardumes de peixes. Da mesma maneira que ousou voar mais, também ousa aprender a pescar. Desafia-se a dar mergulhos fulminantes contra a superfície do mar. Após algumas tentativas, emerge vitoriosa com um peixe vivo, fresco e suculento em seu bico. Ela não é mais dependente das migalhas. Ela sabe voar alto, procurar e pescar seu próprio alimento.
Não somos diferentes das gaivotas. Se quisermos podemos ficar acostumados com o pouco, “voando baixo” na mesmice e fazendo tudo que nosso “bando” faz. Os que têm coragem voam alto e procuram aprender o mundo a sua volta. Estudar seus oceanos. Se misturar a novos grupos, conhecendo novos hábitos e línguas. O que não podemos é ficar acomodados em nossos ninhos esperando as migalhas serem jogadas. Todos podemos pescar os nossos próprios peixes.
*Discurso dado pelo padre Vilson Groh à uma plateia de 100 estudantes do Pré-Vestibular da Cidadania na dependências do Colégio Energia na primeira semana de aula de 2011.
Retirado de http://ccea.org.br/blog/?p=2961
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